Maria Bethânia – Alibi (1978) (Universal Music, 2006)
Coleção Maria Bethânia 60 anos / Viva Bethânia! (33 títulos – Universal Music/ SonyBMG/ EMI Music, 2006)
Nenhuma cantora da MPB tinha vendido tantos LPs na MPB até o advento deste álbum, lançado em dezembro de 1978. Foram mais de 800 mil cópias de uma tacada só. Também, pudera. O repertório era dos mais inspirados, arranjos idem e cantora… nem se fala. O maior sucesso deste disco foi o bolero Explode coração (Gonzaguinha), mas também entraram para a história da MPB suas gravações do samba Sonho meu (em duo com Gal Costa), da canção de protesto Cálice, do bolero O meu amor (com Alcione), do choro Diamante verdadeiro, sem contar suas releituras antológicas dos sambas-canções Ronda (1953) e Negue (1960). Bethânia pulou sobre as bolhas da champanhe da sensualidade, do suíngue e do drama e nos concedeu um álbum imortal na discografia brasileira. E seu Álibi foi (de) Djavan, que ela gravava pela primeira vez. Imbatível.
Este CD faz parte da Coleção Maria Bethânia – 60 anos, que reúne seus principais álbuns remasterizados, trazendo todas as informações originais de contracapa e encarte, e um texto inédito no libreto, com detalhes da produção de cada um deles. Rodrigo Faour
1. Diamante verdadeiro
2. Álibi
3. O meu amor – com Alcione
4. A voz de uma pessoa vitoriosa
5. Ronda
6. Explode coração
7. Negue
8. Sonho meu – com Gal Costa
9. De todas as maneiras
10. Cálice
11. InteriorReedição produzida por Rodrigo Faour
Supervisão geral: Ricardo Moreira
Coordenação: Alice Soares e Maysa Chebabi
Veja a repercussão deste relançamento na imprensa:
http://rodrigofaour.blogspot.com/2008/05/opinio-da-imprensa-sobre-coleo-maria.html