Jornalista, pesquisador, escritor e produtor musical

Trinta anos depois de nos deixar, Elis Regina ganha duas caixas de 12 CDs com direito a faixa inédita garimpada por Faour

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Elis Regina nos anos 60 e Elis Regina nos anos 70. Assim, batizei as caixas que a Universal Music está lançando com todos os seus discos de carreira entre 1965 e 1979 gravados na antiga Philips/Phonogram, mais 58 faixas avulsas distribuídas nos CDs Pérolas Raras (reedição do CD que produzi em 2006) e os inéditos Esse mundo é meu (1965-1968) e o duplo No céu da vibração (1968-1981), que incluí um ensaio da canção Águas de março, com Tom Jobim, e a inédita Comigo é assim, samba-choro do repertório d’Os Cariocas e Ademilde Fonseca, sobra do LP Elis, como e porque, que descobri no baú da gravadora.

Além de novas remasterizações, de todas as capas, contracapas e encartes originais, todas as letras revisadas de seus álbuns de carreira e estas 4 bolachinhas de faixas avulsas, raras e inéditas, cada caixa traz um libreto com depoimentos exclusivos de produtores, compositores, músicos etc que trabalharam com a Pimentinha, nos ajudando a entender melhor porque 30 anos depois de sua morte ela ainda é a maior referência de voz feminina da MPB moderna. Quero agradecer à gerente de projetos da Universal, Alice Soares, por ter me convidado para participar junto com ela da coordenação deste relançamento histórico, bem como os amigos Leandro Arraes (que fez as adaptações dos discos), Gê Alves Pinto e sua equipe (que criaram o projeto gráfico das caixas e dos dois novos CDs de raridades) e Tiago Luiz, grande amigo de Brasília, que me ajudou a supervisionar tudo.

Repercussão na Imprensa:

http://www.estadao.com.br/noticias/arteelazer,box-com-24-cds-de-elis-regina-chega-ao-mercado,834132,0.htm