Amigos, mal posso descrever a emoção de ver no palco um show como Infernynho. Uma novata competente, com talento, voz e presença, Marília Bessy, e o nosso ícone Ney Matogrosso. O repertório era todo feito de músicas dançantes, divertidas e sensuais. E Ney voltou a cantar pérolas de seu repertório que há 30, 35 anos não cantava, como “Amor objeto”, “Açúcar candy”, “Por debaixo dos panos”, “Trepa no coqueiro” e “Folia no matagal”. Fora as que ele nunca havia cantado, como a inédita “Infernynho”, de Eduardo Dussek com Marília Bessy, parceria esta que apadrinhei com muito orgulho, e acabou virando um grande hit do show. Que venham outros!
O DVD com o registro do apoteótico show INFERNYNHO de Marília Bessy e Ney Matogrosso dirigido e roterizado por mim no Teatro Rival em julho – que chegará às lojas no início de 2013 – vai ter um bate-papo conosco contando o processo de criação do espetáculo e muitas histórias curiosas em relação ao imaginário brasileiro sobre o que seja “inferninho”, a loucura dos anos 70 e 80 e nossas impressões sobre vários compositores incluídos neste repertório. Na coluna de Scarlet Moon, Abalo, do jornal O Globo Zona Sul, saiu este flagrante: