

Maysa é Maysa… É Maysa, É Maysa (1959); Voltei (1960); Maysa Canta Sucessos (1960) e Maysa, Amor… E Maysa (1961) (Som Livre, 2009)
A minissérie “Maysa – Quando fala o coração” trouxe de volta o talento, o glamour e a voz inigualável de Maysa (1936-1977). É ótimo ver pessoas que nunca ouviram tal voz se renderem ao seu encanto. Isto é um ótimo exemplo das coisas boas que a televisão pode trazer de volta. Claro que certos episódios ficaram muito em cima de um clima de novela, especialmente na segunda semana, que ignorou muitos fatos relevantes de sua carreira, entre sua estada na Europa e sua morte, e que houve pequenos errinhos. Eventualmente se supervalorizou seu amor por André Matarazzo ou sua relação de suposta culpa em relação à sua ausência em relação ao filho único… Em todo caso, só de se poder ouvir no horário nobre suas músicas e vários dados sobre sua biografia em uma produção bem cuidada, já valeu e muito a TV Globo ter investido neste programa.E em seu rastro, além do disco duplo da minissérie – que montei a ordem das músicas escolhidas por seu filho, Jayme, e assinei o release de imprensa -, relancei quatro de seus álbuns originais da fase RGE ainda inéditos no formato CD, hoje incorporados ao acervo da Som Livre. Ouvindo esses quatro discos já dá para perceber que Maysa não era só de fossa. Era de canções internacionais sofisticadas e nem sempre tristes, de canções lânguidas de amor, sempre envolta naquela voz imprevisível. Ora pesada, ora leve, ora rouca, ora sexy… Sem dúvida, Maysa é Maysa, É Maysa, É Maysa!

