O show A força que nunca seca, no qual Bethânia foi mais uma vez dirigida por Fauzi Arap, deu origem ao álbum duplo Diamante verdadeiro. Gravado no Canecão (RJ) nos dias 12 a 14 de agosto de 1999, este disco trazia canções de vários de seus espetáculos antigos, intercaladas a quase todo o repertório de seu CD anterior de estúdio (que intitulava o show) e outras que ela nunca havia gravado, como Outra vez, sucesso de Roberto Carlos
Este CD foi concebido por Bethânia em 1999, num momento de grande reflexão, pois ela havia perdido recentemente sua adorada guia espiritual, a yalorixá Mãe Cleusa do Gantois.
Depois de 26 anos, Bethânia voltava à EMI onde lançou em julho de 1996 este luxuoso Âmbar, um disco de teor urbano, gravado em sete estúdios diferentes e mixado em outros três, entre Rio, São Paulo, Beverly Hills, Bruxelas, Londres, Santa Mônica e Los Angeles.
Depois de ir às raias do intimismo no álbum anterior, Olho d’água (1992), Bethânia gravou um disco de apelo bem popular sem abrir mão do requinte que sempre marcou todos os seus trabalhos.
Se seu álbum anterior, Maria Bethânia 25 anos (1990), era festivo, com seus convidados tendo grande participação ao conceber cada faixa, este Olho d’água (92) era bastante pessoal, “uma festa diferente”, no entender de Bethânia, que o concebeu inteiramente do seu jeito.