Jornalista, pesquisador, escritor e produtor musical

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A Cena Muda – Coleção Maria Bethânia 60 Anos

Por Rodrigo Faour

Em 1974, Maria Bethânia voltou a trabalhar com Fauzi Arap, que concebeu um complexo, intenso e ousado espetáculo, a começar pela ambigüidade do próprio título, A cena muda, refletindo que neste show a cantora não recitaria textos, pois era uma época que não se podia “falar” – de terrível censura.

Drama – Coleção Maria Bethânia 60 Anos

Por Rodrigo Faour

Um dos marcos na discografia de Maria Bethânia, este Drama (1972) – que significa “ação” em grego e designa logo de cara sua verve teatral – já começava com um Ponto contra o autoritarismo da ditadura: “Sou eu que me deito tarde/ Sou eu que levanto cedo/ Sou eu que realço tudo/ Sou eu que não tenho medo”.

Rosa dos Ventos – Coleção Maria Bethânia 60 Anos

Por Rodrigo Faour

Depois da fase de boates e pequenos teatros, Bethânia partiu para espetáculos mais ambiciosos e platéias maiores. Rosa dos Ventos (1971), que originou este disco, selava definitivamente a feliz parceria da cantora com o diretor Fauzi Arap, num estilo de espetáculo bem teatral, entremeando textos e canções populares de várias épocas e estilos.