.RODRIGO FAOUR
RODRIGO FAOUR | JORNALISTA, PESQUISADOR, ESCRITOR E PRODUTOR MUSICAL
Desde que se graduou em jornalismo na PUC-Rio, em janeiro de 1994, Rodrigo Faour deu continuidade a um trabalho de pesquisa que começou ainda pré-adolescente, quando guardava recortes sobre música, hábito que seguiu praticando em seus 30 anos de carreira, o que muito o ajudou quando pôs em prática sua obsessão pela preservação da memória nacional, um trabalho feito de uma forma bastante contemporânea, com uma linguagem coloquial e não raro divertida, sempre buscando jogar luz sobre personagens nem sempre tão lembrados da música brasileira, mas também, nos últimos tempos, nomes ligados à produção cultural e à comunidade LGBTI+.
.RODRIGO FAOUR
RODRIGO FAOUR | JORNALISTA, PESQUISADOR, ESCRITOR E PRODUTOR MUSICAL
Desde que se graduou em jornalismo na PUC-Rio, em janeiro de 1994, Rodrigo Faour deu continuidade a um trabalho de pesquisa que começou ainda pré-adolescente, quando guardava recortes sobre música, hábito que seguiu praticando em seus 30 anos de carreira, o que muito o ajudou quando pôs em prática sua obsessão pela preservação da memória nacional, um trabalho feito de uma forma bastante contemporânea, com uma linguagem coloquial e não raro divertida, sempre buscando jogar luz sobre personagens nem sempre tão lembrados da música brasileira, mas também, nos últimos tempos, nomes ligados à produção cultural e à comunidade LGBTI+.
Começou, atuando como repórter e crítico musical na Tribuna da Imprensa (entre 1996 e 2000), seguido no pioneiro site de reportagens de música brasileira (Clique Music), levado pelo crítico Tárik de Souza (entre 2000 e 2001). Desde então passou a trabalhar na revitalização do acervo de todas as grandes gravadoras brasileiras (BMG, Sony, Warner, Som Livre, EMI e Universal Music), produzindo centenas de reedições e coletâneas (incluindo boxes com obras de 20 grandes artistas da nossa música, como Elis Regina, Ney Matogrosso, Bezerra da Silva, Mutantes, Caetano Veloso, Inezita Barroso, entre outros), sempre com textos explicativos. Teve seu próprio programa de rádio na MPB FM, “Sexo MPB”, entre 2008 e 2010, e de televisão, no Canal Brasil, entre 2010 e 2013, o “História sexual da MPB”, ambos baseados no seu livro homônimo da Ed. Record, um estudo pioneiro unindo música popular e comportamento.
A propósito, publicou nove livros por grandes editoras, incluindo as biografias de Cauby Peixoto (“Bastidores”, Ed Record, 2001), Claudette Soares (“A bossa sexy e romântica de Claudette Soares”, Coleção Aplauso/Imprensa Oficial SP, 2010), Dolores Duran (“A noite e as canções de uma mulher fascinante” (Ed. Record, 2012), Angela Maria (“A Eterna cantora do Brasil”, Ed. Record, 2015; este, finalista do Prêmio Jabuti em 2016) e Leny Eversong (“A incrível história de Leny Eversong ou A Cantora que o Brasil esqueceu, Edições Sesc SP, 2023), além de um livro sobre a “Revista do Rádio” (Ed. Relume Dumará, 2002) e, recentemente, “História da Música Popular Brasileira sem Preconceitos” em dois volumes (Ed. Record, 2021 e 2022), o mais completo e inclusivo já escrito sobre o tema.
Como agitador e produtor cultural, apresentou, roteirizou e criou diversos eventos e shows. Na época de seu programa de rádio, realizou três grandes encontros de astros e estrelas de várias gerações da MPB, oferecendo-lhes o Troféu “Sexo MPB”, todos documentados em vídeo e um deles lançado em DVD como “Sexo MPB – O show” (2011). Também promoveu tais encontros quando realizou três tributos à sua biografada Dolores Duran, entre Rio e São Paulo, em 2012 e 2013 (resultando no CD/DVD “Duas noites para Dolores Duran”, Coleção canal Brasil/Coqueiro Verde) e ainda outro em 2019, e no lançamento de seu livro “História da Música Popular Brasileira sem Preconceitos – vol. 2”, em 2022, quando reuniu 15 artistas no anexo do Rio Scenarium, na Lapa carioca, documentado em seu canal do YouTube. Também estão no seu currículo direção e roteiro dos shows “Infernynho”, trazendo Ney Matogrosso e a novata Marília Bessy, a veterana Lana Bittencourt (“A diva passional”) e “Duas Feras Perigosas”, com as ex-Frenéticas Dhu Moraes e Sandra Pêra – todos editados em álbum e DVD, os dois primeiros pela Coleção Canal Brasil e o terceiro pela Biscoito Fino.
A partir de 2015, ministrou uma série de cursos e palestras em várias cidades do país, inclusive na PUC-Rio, em diversas unidades do SESC, em projeto da FUNARTE e no MIS-SP, participou de depoimentos para a posteridade no MIS-Rio, além de elaborar pesquisas para grandes musicais, como “Gilberto Gil – Aquele abraço”, “Emilinha e Marlene, as rainhas do rádio”, e “Vozes negras – A força do canto feminino”. Em 2017, estreia como autor teatral no musical “Bossa nova em concerto”, ao lado do diretor Sérgio Módena, que, depois, ampliado, ganhou o nome de “Garota de Ipanema – O Musical da Bossa Nova”, estreando em SP, e seguindo por 2018 em temporada por várias outras capitais do país. Também fez pesquisas para Ana Carolina (o show “Ruído branco”), Elza Soares (o show/CD/DVD “Beba-me”), Simone (o Cd “Na veia”) e Maria Bethânia (os CDs “Pirata” e “Omara Portuondo / Maria Bethânia”). A propósito, realizou a reedição de 33 álbuns de Bethânia de forma avulsa em três gravadoras, simultaneamente, em 2006, todas com texto seu encartado, algo inédito no mercado. Em 2022, foi um dos curadores e o responsável por todos os textos da exposição “As cantoras e a história do rádio no Brasil” no Farol Santander.
Em agosto de 2017 inaugurou seu programa semanal no canal Rodrigo Faour Oficial do YouTube, com aulas sobre música brasileira, vídeos raros do seu baú e entrevistas ecléticas, abrangendo os mais variados gêneros musicais brasileiros, incluindo Caetano Veloso, Ney Matogrosso, Edy Star, Elza Soares, Erasmo Carlos, Beth Carvalho, Perla (paraguaia), Elba Ramalho, Agnaldo Rayol, Odair José, Ivan Lins, Leci Brandão, Roberto de Carvalho, Flávio Venturini, Paula Toller, Roberto Frejat, Cida Moreira, Antonio Adolfo, Fausto Nilo, Vanusa, Mister Sam, Jane & Herondy, Wando, Sueli Costa, Joyce Moreno, Lucina, Fátima Guedes, Martinho da Vila, Fafá de Belém, Dicró, além dos encontros de Evinha, Golden Boys e Trio Esperança, de Fernanda Abreu com Valesca Popozuda, Johnny Hooker e Maria Alcina, de Alaíde Costa e Claudette Soares, de oito grandes cantores da Era do Rádio e dos ícones da bossa nova Carlos Lyra, Marcos Valle, Roberto Menescal e João Donato, entre outros mais jovens, como, ou sem tanta visibilidade, como Liz Rosa, Não Recomendados, Simone Mazzer e Júlio Estrela. A partir de 2020, iniciou no canal uma série de vídeos dedicados à memória da população LGBTI+ do país com grande sucesso. Em 2024, seu canal já soma cerca de oito milhões de visualizações e possui cerca de 85 mil seguidores.
Em paralelo, participou como entrevistado de inúmeros programas de rádio e TV, além de oito filmes-documentários de longa metragem e, em 2020, concluiu mestrado em Literatura, Cultura e Contemporaneidade na PUC-Rio, com bolsa de fomento da CAPES, que deu origem ao livro sobre a esquecida cantora Leny Eversong. A seguir, deu início ao doutorado na mesma linha de pesquisa da universidade, com o mesmo patrocínio, sobre a história da comunidade LGBTI+ no Rio de Janeiro, já em vias de conclusão, cuja tese será defendida em março de 2024.
LANÇAMENTO Do livro: A incrível história de Leny Eversong ou A cantora que o Brasil esqueceu
A incrível história de Leny Eversong ou A cantora que o Brasil esqueceu
O livro A incrível história de Leny Eversong ou a cantora que o Brasil esqueceu, do jornalista e historiador da música popular brasileira Rodrigo Faour, editado pelas Edições Sesc, celebra a obra e a impressionante biografia da cantora paulista Leny Eversong (1920- 1984), de grande sucesso nas décadas de 1950 e 60, cujo trabalho foi praticamente apagado em nossa memória cultural e artística. Uma cantora que conquistou o sucesso tarde, aos 34 anos, e logo já estava se apresentando em alguns dos mais prestigiados palcos do planeta, com temporadas em Hollywood, Nova York, Las Vegas, Paris e outras cidades importantes das Américas Central e do Sul. Entre a fase de Carmen Miranda e a da explosão da bossa nova, nenhum outro artista – homem ou mulher – brilhou mais do que ela internacionalmente. Foram mais de 700 shows no exterior. No Brasil, atuou em filmes, festivais, novela, teatro e boates, além, obviamente, de diversas emissoras de rádio e televisão.
Leny se destacava das demais colegas de geração por três razões: sua absurda
potência vocal, sua figura muito gorda e por cantar em várias línguas. Foi uma mulher que
veio da pobreza, tornou-se rica, mas teve um fim digno de um melodrama, devido a uma
tragédia familiar que afetou sua carreira e suas finanças. O marido desapareceu
misteriosamente em 1973, sem nenhuma razão aparente – e o corpo não foi encontrado.
Como era casada em comunhão total de bens e seu dinheiro estava na conta dele, pelas leis
brasileiras não podia ter acesso ao patrimônio sem o atestado de óbito. Isto a fez morrer em
sérias dificuldades financeiras.
O livro é dividido em duas partes. Na primeira, “A história de Leny Eversong”, há um
resgate da história da cantora, ilustrado com fotos e documentos raros, alguns dos quais
doados ao autor pelo (hoje já falecido) filho da cantora, Álvaro, incluindo críticas em que ela
é comparada pela imprensa internacional às maiores divas da canção de seu tempo – o que
é curioso, pois apesar de cantar em várias línguas com a pronúncia perfeita não sabia falar
nenhuma além do português. E na segunda parte, “O legado de Leny Eversong”, são
debatidas algumas das razões possíveis para o seu apagamento da história da música
popular brasileira, especialmente sob dois pontos de vista.
Para começar, a defesa intransigente do nacionalismo postulado pela imprensa
brasileira e pelos historiadores de seu tempo, ao lidar com uma artista que se projetou
defendendo um repertório essencialmente internacional e que não se encaixava nos
critérios tradicionais ali valorizados. E, finalmente, a sobrevivência de artistas do sexo
feminino fora do padrão normativo (de beleza, sensualidade, peso, repertório, voz) na
cultura midiática brasileira. Leny sofreu um bullying terrível em sua época por ser gorda – os
cronistas sempre a enfocavam citando sua forma física e não raro fazendo apelo ao
grotesco, exibindo a cantora nas páginas de jornais e revistas posando em balanças de
farmácia, comendo e bebendo tudo o que estivesse a seu alcance ou a comparando a
objetos e outros corpos no modelo king size.
Além de depoimentos de diversas cantoras colhidos na imprensa, foram
entrevistadas para o livro outras artistas de variadas fases de nossa música que igualmente
apresentaram uma corpulência fora dos padrões, tais como Cida Moreira (que assina a
orelha do livro), Fafá de Belém, Gottsha, Simone Mazzer e a funkeira MC Carol. Todas
confirmaram a dificuldade que tiveram em suas trajetórias por terem uma beleza não
normativa. A quarta capa foi escrita pelo jornalista Ruy Castro e o prefácio pelo professor
Júlio Diniz, da PUC-Rio, onde originalmente o trabalho foi apresentado como dissertação de
mestrado do autor, Rodrigo Faour. Trata-se de seu nono livro publicado , ao lado de títulos
como História da música popular brasileira sem preconceitos (em dois volumes recém-
lançados), História sexual da MPB e de biografias como as de Dolores Duran, Cauby Peixoto
e Angela Maria.
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