.ARQUIVOS DA CENA LGBTQIA+ CARIOCA
.PROJETO ARQUIVOS DA CENA LGBTQI+ CARIOCA REÚNE SÉRIE DE ENTREVISTAS COM PERSONALIDADES QUE FIZERAM HISTÓRIA
Esse projeto visa apresentar uma série de dez programas reunindo personalidades ligadas ao universo LGBTQI+ carioca, cujas experiências de vida (e/ou profissão) fazem parte da história da comunidade na cidade nos últimos 70 anos: esse é o projeto “Arquivos da Cena LGBTQI+ Carioca”, que estreia no próximo dia 24 no canal do YouTube do jornalista, pesquisador e escritor Rodrigo Faour. Famoso por seus trabalhos como historiador da música popular brasileira, ele agora sentiu que era o momento de registrar a memória de personalidades deste segmento, sendo idealizador e diretor do projeto. (Clique no texto e leia mais)
Entre os convidados para a séries de entrevistas, personalidades estão o estilista, professor e presidente do Grupo Arco-íris Almir França, a transformista e ícone da noite carioca nos anos 80 e 90 Lorna Washington; o proprietário da boate gay mais antiga do país, La Cueva, em Copacabana, Eduardo Gonzales; o ator, coreógrafo e diretor, Ciro Barcelos, remanescentes do revolucionário grupo Dzi Croquettes; a cantora e ativista Elza Ribeiro; o maquiador, memorialista e líder da AMAR (Associação Marlenista), César Sepúlveda; a ativista veterana e Coordenadora Geral do Movimento D´ELLAS, Yone Lindgren; o cantor, compositor, ator, artista plástico dançarino e produtor teatral Edy Star; e ainda Divina Valéria, artista que transcendeu o limite do transformismo para tornar-se uma grande atriz e cantora de trajetória internacional e os integrantes da Turma OK – primeiro grupo LGBT de que se tem registro na história do Brasil.
“A ideia é, por meio desses depoimentos, produzir um arquivo fiel da cultura LGBTQI+ do estado do Rio de Janeiro, sobretudo a carioca, onde obteve maior repercussão ao longo do tempo, resgatando os principais pontos de encontro dessas pessoas, o modo como se tratavam, se vestiam, as gírias de cada época por eles usadas, as atividades artísticas desenvolvidas por parte deste grupo, (sobretudo de travestis, no início, e posteriormente das drag queens)”, revela Faour.
A proposta desta série é iniciar a construção de um arquivo contemporâneo da história LGBTQI+ carioca. Vai abordar os 70 anos de ocupação crescente na cidade, incluindo os encontros e namoros no ambiente público da cidade, a perseguição policial, além de identificar as publicações específicas que circulavam neste meio, os artistas e figuras da comunidade, o impacto da Aids nos anos 1980, que dizimou grande parte desse coletivo e promoveu uma nova onda de preconceitos, até chegar à época da grande virada, nos anos 1990, quando esta cultura alcançou a grande mídia, conquistando direitos políticos, sendo o Rio de Janeiro seu maior polo irradiador inicial no país.
“A história começa a deixar rastros mais expressivos a partir dos anos 1950, com os chamados Bailes dos Enxutos, no Carnaval, a abertura de boates (inclusive lésbicas) e os primeiros shows de travestis organizados para o grande público, chegando ao clímax a partir de 1994, quando a cultura midiática começa a tratar o tema de forma mais naturalizada, sem preconceitos. A importância da ‘abertura desses arquivos’ é que essa memória da comunidade nunca foi devidamente valorizada e registrada para o conhecimento das futuras gerações”, finaliza o diretor e apresentador da série.
Arquivos da Cena LGBTQI+ Carioca é um projeto contemplado pela Lei Aldir Blanc – Edital Retomada Cultural RJ, promovido pelo Governo Federal, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro.
VEJA O ÚLTIMO EPISÓDIO LANÇADO
Lançamento dos episódios:
01 - Divina Valéria
02 - Eduardo Gonzales
03 - Yone Lindgren
04 - Lorna Washington
05 - Almir França
06 -Elza Ribeiro
07 - Turma OK
08 - César Sepúlveda
09 - Ciro Barcelos
10 - Edy Star
Episódios lançados
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DE OFFICE-BOY À ARTISTA TRAVESTI DE PRESTÍGIO MUNDIAL
O programa de abertura da série ARQUIVOS DA CENA LGBTQI+ CARIOCA enfoca vida e obra de DIVINA VALÉRIA, que pertenceu ao primeiro grupo de artistas travestis a despontar na noite carioca, em 1964, e ao chegar ao Carrousel de Paris e triunfar no mundo inteiro, foi a primeira a chegar hormonizada e trasnformada ao Rio de Janeiro, e a trilhar um carreira de grande sucesso, um ano depois sucedida por ROGÉRIA.
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CONHEÇA O PRIMEIRO EMPRESÁRIO DA NOITE GAY CARIOCA - DESDE 60, NO ALFREDÃO E DESDE 64 NO LA CUEVA
O segundo programa a da série ARQUIVOS DA CENA LGBTQI+ CARIOCA é dedicado ao pioneiro empresário da noite gay carioca, EDUARDO GONZALES, que concedeu a RODRIGO FAOUR esta entrevista aos 86 anos, em fevereiro de 2021.
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YONE LINDGREEN: UMA DAS PIONEIRAS ATIVISTAS LÉSBICAS DO BRASIL REVÊ MEIO SÉCULO DE LUTAS
O terceiro programa da série ARQUIVOS DA CENA LGBTQI+ CARIOCA traz uma das pioneiras ativistas lésbicas do Brasil, YONE LINDGREEN. Aos 64, em fevereiro de 2021, ela nos mostra a importância do ativismo político brasileiro em prol da causa hoje chamada LGBTQI+, explicando que o mesmo começou no Rio de Janeiro, incluindo a primeira parada gay, os primeiros congressos nacionais e internacionais em prol da causa. Recorda como era o ambiente gay, lésbico e trans dos anos 1970 em comparação aos dias de hoje e explica o que ela e seus companheiros e companheiras enfrentaram para que os LGBTs de hoje tenham um pouco mais de autonomia, respeito e liberdade no país.
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PIONEIRA NAS BOATES GAYS DO RJ, LORNA WASHINGTON FALA DOS LGBTQI+ NOS 70/80 E DE DERCY GONÇALVES
O quarto programa da série ARQUIVOS DA CENA LGBTQI+ CARIOCA traz LORNA WASHINGTON, um dos pioneiros atores transformistas no Rio de Janeiro, seguindo uma estética que de algumas décadas para cá passou a ser chamada de dragqueen. Ela recorda sua infância pobre e seu temperamento autoafirmativo que o fez ter uma ótima formação intelectual. LORNA fala de algumas de suas musas inspiradoras, faz um passeio pelos locais LGBTQI+ da noite carioca dos anos 70 e 80 e mostra muitas vezes a falta de sororidade da classe, sempre com muito humor, empregando um jargão todo próprio da comunidade. (Continua na Parte 2)
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ALMIR FRANÇA: PARA QUE SERVEM AS LETRINHAS LGBTQI+ NO ÂMBITO POLÍTICO?
O estilista e ativista ALMIR FRANÇA explica com quantas letrinhas se chega ao poder público na hora de defender as causas da comunidade LBGTQI+. No quinto programa da série ARQUIVOS DA CENA LGBTQI+ CARIOCA, ele conta como entendeu que o ativismo seria necessário para que ele pudesse até mesmo exercer sua carreira de estilista. E a propósito, conta como o machismo interage na caretice da moda masculina brasileira, além de contar sua experiência como frequentador da noite carioca dos anos 70 ao boom da cultura clubber dos anos 90, quando finalmente a cena LGBT saiu da invisibilidade.
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POR QUE AS LÉSBICAS ADORAM SHOWS DE MPB, TIPO VOZ E VIOLÃO? A CANTORA ELZA RIBEIRO ESCLARECE
Neste quinto programa da série ARQUIVOS DA CENA LGBTQI+ CARIOCA é enfocada a cantora ELZA RIBEIRO, que por 20 anos cantou na boate 1.140, em Jacarepaguá, zona oeste carioca, unindo MPB e ativismo. Parte 1.
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A TURMA OK - DESDE 1961, O PRIMEIRO COLETIVO GAY DO BRASIL NA ARTE DO TRANSFORMISMO (PARTE 1)
Neste sexto programa da série ARQUIVOS DA CENA LGBTQI+ CARIOCA, ELAINE PARKER (César Amâncio, presidente da TURMA OK) e LADY BYNYDYDITCHA (o Soca, seu frequentador mais antigo vivo) contam a história desta espécie de irmandade, clube ou ação entre amigos gays que gostavam de se travestir de mulher e fazer shows.
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COMO ERA SER GAY NA RÁDIO NACIONAL, NA CINELÂNDIA E BAILES CARNAVALESCOS NO RIO DOS ANOS 50 E 60?
Nesta nona entrevista da série ARQUIVOS DA CENA LGBTQI+ CARIOCA, o bailarino, ator, coreógrafo e diretor CIRO BARCELOS faz uma viagem pelos anos 70, do início de sua carreira, ainda muito jovem, no espetáculo "Hair", exponencial da contracultura, e todo o início do revolucionário grupo DZI CROQUETTES, de atores-bailarinos, dirigidos por LENNIE DALE, do qual foi um dos idealizadores. Também fala de sua convivência com GAL COSTA, ELIS REGINA, MIÉLE, RONALDO BÔSCOLI, ELKE MARAVILHA, CAETANO VELOSO, LENY ANDRADE, BETTY FARIA, LEILA DINIZ e outras figuras importantes da cena cultural carioca e brasileira de um modo geral.
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COMO ERA SER GAY NA RÁDIO NACIONAL, NA CINELÂNDIA E BAILES CARNAVALESCOS NO RIO DOS ANOS 50 E 60?
Nesta parte 1 do oitavo programa da série ARQUIVOS DA CENA LGBTQI+ CARIOCA, o pesquisador/memorialista, maquiador e braço direito da diva da Era do Rádio Marlene, CÉZAR SEPÚLVEDA, o CEZINHA explica como era o ambiente dos auditórios da Rádio Nacional do Rio de Janeiro, e como a cantora Marlene protegia seus fãs gays. Fala de como era a Cinelândia, grande poit gay dos anos 1960, onde viu nascer as futuras travestis (ainda antes da transformação) Rogéria - sua melhor amiga -, Valéria, Jane Di Castro, Verushka, entre outras, além de Marqueza e Brigitte de Búzios, da zona sul, que às vezes os encontrava na famosa praça carioca lotada de cinemas.
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